Diferenças no nível de compreensão e de aprendizagem do estudo de um documento apresentado em formato eletrônico em relação ao texto impresso em papel.
Sabe-se que o interesse dos alunos para leitura nas escolas não somente na fase do ensino fundamental, mas também no médio e até mesmo nos cursos de graduação não são lá essas coisas, isso é fato, muitos estudos e pesquisas nessa área de conhecimento vem buscando novas metodologias que possam favorecer no aprendizado desses estudantes, procurando incentivar a leitura, através de novas ferramentas.
Há quem diga que ler vai muito além de apenas decifrar códigos. Saber ler é uma condição primordial de existência no mundo contemporâneo e com o advento das TICs torna-se indispensável ler bem, rápido e de maneira crítica. Assim, os leitores estão sendo desafiados por um novo tipo de leitura proporcionado pela navegação em hipertextos, no qual as informações são apresentadas através de uma rede de nós, interconectados por links, que podem ser livremente acessados (RAMAL, 2002).
Várias pesquisas mostram os resultados desse investimento, claro que como toda tecnologia necessita ser adaptada, com o hipertexto não seria diferente, desde as mais antigas ferramentas como as novas precisam dessa adaptação.
Uma pesquisa realizada por Maria Claudia de Oliveira Pan com os alunos de um curso pelo sistema EAD e alunos de outro presencial, mostra que o nível de compreensão dos alunos com textos em formato eletrônico é bem melhor. Em sua pesquisa foi detectado que todos aqueles que podem ler um texto impresso não o lêem da mesma forma; com a hipertextualidade, no entanto, observamos que as diferenças ainda tendem a ser maiores. A não-linearidade permite ao indivíduo recortar o texto, “navegando” em qualquer sentido: não há o certo ou o errado, são opções feitas pelo navegador. E aqui se estabelece a grande diferença entre a leitura de um texto impresso, indicado pelo professor e a leitura de textos virtuais selecionados pelo aluno. Para Alava e colaboradores (2002), as novas dinâmicas de interação proporcionadas pela rede dão praticamente ao aprendiz o controle de seu processo de formação, o que inclui a escolha do que lê, como lê, para que lê. Assim, se torna premente a necessidade do professor assumir a leitura como um processo de interação entre autor-texto-leitor no qual interferem, entre outros aspectos, a situação cultural, política e social de cada leitor e as suas relações intertextuais.
Referências
ALAVA, S. et al. Ciberespaço e formações abertas: rumo a novas práticas educacionais?
Tradução Fátima Murad. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.
Claudia , Maria de Oliveira Pan, EAD e material didático hipertextual: nossos alunos já se adaptaram a este formato? disponível em http://aveb.univap.br/opencms/opencms/sites/ve2007neo/pt-BR/imagens/27-06-07/Universidade/trabalho_36_mariaclaudia_anais.pdf
RAMAL, A. C. Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem.
Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.
Sabe-se que o interesse dos alunos para leitura nas escolas não somente na fase do ensino fundamental, mas também no médio e até mesmo nos cursos de graduação não são lá essas coisas, isso é fato, muitos estudos e pesquisas nessa área de conhecimento vem buscando novas metodologias que possam favorecer no aprendizado desses estudantes, procurando incentivar a leitura, através de novas ferramentas.
Há quem diga que ler vai muito além de apenas decifrar códigos. Saber ler é uma condição primordial de existência no mundo contemporâneo e com o advento das TICs torna-se indispensável ler bem, rápido e de maneira crítica. Assim, os leitores estão sendo desafiados por um novo tipo de leitura proporcionado pela navegação em hipertextos, no qual as informações são apresentadas através de uma rede de nós, interconectados por links, que podem ser livremente acessados (RAMAL, 2002).
Várias pesquisas mostram os resultados desse investimento, claro que como toda tecnologia necessita ser adaptada, com o hipertexto não seria diferente, desde as mais antigas ferramentas como as novas precisam dessa adaptação.
Uma pesquisa realizada por Maria Claudia de Oliveira Pan com os alunos de um curso pelo sistema EAD e alunos de outro presencial, mostra que o nível de compreensão dos alunos com textos em formato eletrônico é bem melhor. Em sua pesquisa foi detectado que todos aqueles que podem ler um texto impresso não o lêem da mesma forma; com a hipertextualidade, no entanto, observamos que as diferenças ainda tendem a ser maiores. A não-linearidade permite ao indivíduo recortar o texto, “navegando” em qualquer sentido: não há o certo ou o errado, são opções feitas pelo navegador. E aqui se estabelece a grande diferença entre a leitura de um texto impresso, indicado pelo professor e a leitura de textos virtuais selecionados pelo aluno. Para Alava e colaboradores (2002), as novas dinâmicas de interação proporcionadas pela rede dão praticamente ao aprendiz o controle de seu processo de formação, o que inclui a escolha do que lê, como lê, para que lê. Assim, se torna premente a necessidade do professor assumir a leitura como um processo de interação entre autor-texto-leitor no qual interferem, entre outros aspectos, a situação cultural, política e social de cada leitor e as suas relações intertextuais.
Referências
ALAVA, S. et al. Ciberespaço e formações abertas: rumo a novas práticas educacionais?
Tradução Fátima Murad. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.
Claudia , Maria de Oliveira Pan, EAD e material didático hipertextual: nossos alunos já se adaptaram a este formato? disponível em http://aveb.univap.br/opencms/opencms/sites/ve2007neo/pt-BR/imagens/27-06-07/Universidade/trabalho_36_mariaclaudia_anais.pdf
RAMAL, A. C. Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem.
Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.